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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TORCENDO CONTRA O GALO 2

O papel do blog, pensado inicialmente, era de ser um blog com uma temática diferente. Bastante diferente. Só eram comentados, os jogos em que o Atlético perdia ou empatava. Felizmente, quando não escrevo com frequência é sinal de que a fase do time é boa. Pelo menos a vitória chegou.



Na semana passada meu post foi sobre a dupla dinâmica, da globo que torcia contra o galo. Não irei esquecer esse caso. Até porque eles estão e estarão em todos os jogos televisionados do GALO para MG. Os atleticanos merecem muito mais que eles. A amiga blogueira Stela Maris comentou um comportamento que eu achava que fosse apenas meu (muito ingênuo) de dar um mute nesses fanfarrões durante a transmissão. Ela também pediu que se eu tivesse o e-mail da Globo que o telespectador envia perguntas na hora do jogo para os comentaristas, respondesse a ela. Bom, não tenho o e-mail. Vou ficar ligado no próximo jogo do GALO e anotar. Cara Stela, vou fazer o mesmo que você. Vou entopir aquele e-mail de 500 GB. Ou melhor, Èrica, Ezequias, Fael( CAM1SA DO2E), Eron e Bruce: vamos entopir aquele e-mail! Tenho certeza que muita gente vai entrar nessa. Volta e meia vou escrever sobre isso. Já tem tempo que eles estão nessa profissão que jamais honraram. Vamos tirá-los dos jogos do GALO.



FORA Rogério Correa e Márcio Rezende de Freitas.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

TORCENDO CONTRA O GALO

Bem, no último post, o título foi um trocadilho dos mais sem vergonha possível. Para dar sequência ao título exótico, coloquei hoje um que remete a frase monumental de Roberto Drummond, mais especificamente no trecho "o atleticano torce contra o vento". Vou explicar. Já faz um bom tempo que penso em escrever este post. Sempre que vamos assistir um jogo do galo pela TV, a Globo detém os direitos de todos os jogos. Então, frequentemente assistimos aos jogos sendo narrados e comentados por uma dupla. Quase sempre Rogério Correa e Márcio Rezende de Freitas. Há também os comentários de Bob Faria. O que me motiva a escrever esse post é a cara de pau dos dois primeiros citados. Tanto o Rogério como o Marcio se esforçam na torcida contra o Atlético. Claro que sabemos pra que time ambos torcem, mas assistindo a qualquer jogo do Atlético temos a confirmação.


(Márcio Rezende de Freitas)

Eu não aguento mais esses dois. Todos os lances do jogo são contra o Atlético. Se um jogador adversário chuta a cabeça de um jogador do Atlético, o Márcio comenta: o jogador do Atlético deixou a cabeça para o adversário chutar. Ele quase diz que o jogador do Atlético deu uma cabeçada no pé do adversário e merecia o cartão amarelo pela deslealdade com que entrou no lance. Podem reparar, a cada 5 lances, 4,5 são contra o Atlético. Eu digo 4,5 porque até quando o jogador adversário faz uma lambança incrível, o Márcio costuma amenizar para ele.

(Rogério Correa)

No caso Rogério Correa, é mais sutil. Ele sempre tem alguma coisa pra dizer em todos os jogos do Atlético sobre o Cruzeiro. Não interessa o momento, reparem, em todo jogo ele precisa comentar alguma coisa do outro time. É impressionante. Me lembro em um clássico passado, se me recordo bem, em 2006, o Rogério Correa torcendo enquanto narrava o clássico com as seguintes palavras: "VAI WÁGNER, VAI WÁGNER". Desde esse dia, nunca mais me enganei com ele. Eu não sei se é um política da globo fazer pouco do Atlético, já que temos Guilherme Mendes, ex funcionário da globo, na direção da comunicação do time estrelado. Eu nunca havia reparado isso, mas agora, a globo até procura erros de arbitragem contra o Atlético. Chega a ser impressionante. No último jogo contra o Atlético Paraguaiense, encontraram um suposto penalti contra o Galo. Quando tem a favor, nem comentam. Eu prefiro acreditar que não existe má fé em colocar estes funcionários da emissora para narrar jogos do Atlético.
Estou aqui, falando como torcedor, mas também falo como um telespectador. Tenho certeza que como eu, vários torcedores tem a mesma birra destes dois já citados. Por isso eu peço aos torcedores que mandem suas mensagens sobre o que acham desses dois. E coloquem nomes possíveis para substituí-los de todo e qualquer tipo de relação com o Atlético.

Termino este post, exigindo como membro da audiência que coloquem outro narrador e outro comentarista de arbitragem nos lugares de Rogério Correa e Márcio Rezende de Freitas.

sábado, 12 de setembro de 2009

81 grau Celsius

Nem o Lula, líder estadista, está tão bem quanto Celso Roth está no galo. Por pior que o Atlético estevesse no campeonato brasileiro nessas últimas rodadas, o treinador se manteve com a popularidade alta. O detalhe é que se na política a simpatia é um fator importante nessa popularidade, no futebol, o público não está ligando muito para o ser boa praça. E não é o tipo do Roth. Inclusive, deixou muitas pessoas p. da vida quando deixou o clube em 2003. Entretanto, tudo parece caminhar para um longo trabalho no Atlético, aos moldes europeus. Será?


Para 81% dos internautas Roth deve continuar o trabalho no Atlético. O resultado me assustou um pouco. Isto, porque estou acostumado a ver o imediatismo reinar no futebol. Outro motivo que me deixou surpreso foi em razão da época em que comecei a enquete, dia posterior ao empate contra o Sport. Por outro lado, a enquete faz sentido se pensarmos que o trabalho a longo prazo é mais fácil quando se tem resultados expressivos de curto prazo. Talvez por esse motivo sua aprovação mediante a torcida esteja tão alta.

OBS:Que me perdoem os que não gostaram do título, mas tive que fazer o trocadilho.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

DUNGA: TARDELLI NÃO É BAND-AID!

(Stephan Solon/Futura Press)

Bom, na teoria ele deverá ser convocado. Mas como Dunga já mostrou que seu objetivo era apenas tirá-lo da partida contra o Palmeiras, Tardelli não será convocado. Provavelmente puxará sardinha para o Vagner Amor.

sábado, 5 de setembro de 2009

O DONO DO GALO

Apenas hoje escutei a entrevista do Alexandre Kalil para a rádio Itatiaia. Por incrível que pareça, eu que antes o taxava de imprudente e explosivo fui percebendo sua seriedade e tranquilidade ao tratar da saúde do Clube Atlético Mineiro. Eu que andava desanimado com a atual situação do time, me tranquilizei com sua perspicácia e com o teor de seus argumentos. (Não quero repetir o grande texto de Fael Lima sobre o presidente, até porque não conseguiria tamanha eloqüência. ) Mas aí, me deparei com algo que um time que é público (de todos) encara a cada eleição para presidência, a mudança. Se Kalil faz um ótimo trabalho hoje, eu sou prudente por não me enganar com um futuro cercado de vitórias e títulos. O futuro ao qual penso não é amanhã, nem semana que vem, nem ano que vem. Me refiro ao próximo presidente, aos próximos presidentes. A rotina de se mudar filosofias de trabalho e direção. De se respeitar ou não a paixão dos atleticanos. Kalil disse na entrevista que aquilo que da certo deve ser copiado. Presumo que nestes 101 anos de história e 51 presidentes, algo não está dando certo. O Marcelo Vargas tem uma proposta em seu blog de como fazer com que o Atlético seja compeão brasileiro este ano. Não acho que dará certo, mas toda tentativa é digna.



Para mim o Atlético precisa de um dono. Hoje tem (temporariamente), mas amanhã, certamente estará novamente entregue aos cupins. Não quero fazer nenhuma apologia a uma venda futura do clube, até mesmo porque não haveria dinheiro no mundo para comprá-lo, mas se queremos de volta a supremacia do futebol brasileiro precisamos de apenas uma direção, um sentido. Chega de histórias mal contadas, dívidas com ex-presidentes e contratações equivocadas. Alguém acha que o "dono" do Atlético faria alguma falcatrua com sua própria empresa publicamente. Claro que ele iria ganhar dinheiro, fazer festas para seus familiares (herdeiros), mas isso já não foi feito?
Bom, não consigo ver tão claramente os pontos negativos do galo ter um dono. Claro que eles existem, mas não serão inéditos em nossa história.